sabato 2 luglio 2011

Edward Luiz Ayres d'Abreu, Ainda não vi-te as mãos

opera da camera
Prima mondiale il prossimo 9 luglio
Teatro Sá da Bandeira, Santarém, ore 21.30

Post bilingue: italiano - português

Edward Luiz Ayres d'Abreu, musica
Joana Guerra, libretto
Ruben Chama, messa in scena
Simão Miranda, assistente messa in scena
João Bernardo Próspero, pittura


In un piccolo scenario, come una villa, al centro della città, tre personaggi coesistono in uno spazio di ansietà, disperazione, tristezza, speranza e paura. Questi personaggi, che sono vicini di casa, non si conoscono, ma si riconoscono visivamente. Ognuno di loro suscita intimamente negli altri un’aspettativa diversa. In questo ambiente intimo, i personaggi sviluppano il filo del loro pensiero, cantando ciò che li tormenta. E, in questa villa, c’è un pianista che suona ogni mattina. Il suono del piano porta i personaggi a liberarsi nei loro pensieri più intimi, a piangere sui mali che li tormentano, su tutte le loro fragilità. Ognuno, a suo modo, racconta la propria storia e, nell’anonimato, è la musica del pianista che guida queste persone a interrogarsi sulla loro esistenza o sul loro futuro. Tutti sono influenzati da ciò che ascoltano, e pensano al suono della musica. Oltre i tre personaggi, un’ombra. Un prolungamento di ciascun personaggio, un’altra voce, interiore, luogo indefinito di paure, parole nascoste o passioni contraddittorie. I personaggi sdoppiati. Ansie, paure, desideri, speranze, amori e disamori.

Edward Luiz Ayres d'Abreu
Edward Luiz Ayres d'Abreu nasce nel 1989 a Durban, nell’Africa del Sud, e vive in Portogallo dal 1990. Completa il corso di base di pianoforte presso la Escola de Música Leal da Câmara sotto la guida di Ana Maria Geraldo. Nel Conservatório Nacional studia con Ana Sousa Lima e conclude il corso complementare di piano sotto la guida di Rui Pinheiro. Qui studia musica da camera con Armando Vidal, e con Daniel Schvetz e Eli Camargo jr con i quali studia anche composizione.
Studia arti visive e architettura, interrompendo gli studi accademici in quest’area per dedicarsi al corso di composizione. Studia per un anno sotto la guida di Sérgio Azevedo presso la Escola superior de música de Lisboa. L’anno seguente frequenta il Conservatoire Nacional Supérieur de Musique et Danse de Paris, studiando con Gérard Pesson. Rientrato a Lisbona, sta completando il suo corso di laurea con António Pinho Vargas.
Premiato come studente e pianista accompagnatore, è anche organizzatore del Festival Viagens pelo som e pela imagem, che si svolge annualmente presso la Fonoteca Municipal de Lisboa. È promotore, inoltre, di vari progetti culturali, fra i quali ricordiamo il mpmp, movimento patrimonial pela música portuguesa, di cui è fondatore, e la rivista Glosas, di cui è direttore.


Edward Luiz Ayres d'Abreu, Ainda não vi-te as mãos
ópera de câmara
Estreia mundial no próximo dia 9 de Julho
Teatro Sá da Bandeira, Santarém, 21h30

Edward Luiz Ayres d'Abreu, musica
Joana Guerra, libretto
Ruben Chama, messa in scena
Simão Miranda, assistente messa in scena
João Bernardo Próspero, pintura

Num pequeno cenário, como uma villa, no meio da cidade, três personagens coabitam no espaço das ansiedades, desesperos, tristezas, esperanças e medos. Estas personagens que são vizinhos não se conhecem, mas reconhecem-se visualmente. Cada uma delas cria uma expectativa em relação às outras e uma entidade que, na intimidade, é diferente. Nesse meio íntimo, elas desenrolam o seu fio de pensamento, cantando o que as atormenta. E, nessa villa, há um pianista que todas as manhãs toca. O som do piano leva as personagens a libertarem-se nos seus pensamentos mais íntimos e a chorarem os males que lhes pesam, todas as suas fragilidades. Cada uma, à sua maneira, conta a sua história e, no anonimato, é a música do pianista que guia estas pessoas para a interrogação da sua existência ou do futuro.
Todas elas são influenciadas por esta audição, todas elas pensam ao som da música. Retratos de três personagens vizinhas e a forma como elas desenrolam os seus pensamentos ao som da música. Para além das três personagens, uma sombra. Um prolongamento de cada personagem, uma outra voz, interior, lugar indefinido de medos, palavras escondidas ou paixões contraditórias. As personagens desdobradas. Ansiedades, medos, desejos, esperanças, desamores e amores.

Edward Luiz Ayres d'Abreu
Edward Luiz Ayres d'Abreu nasce no ano de 1989 em Durban, África do Sul. Vive em Portugal desde 1990. Conclui o curso básico de piano na Escola de Música Leal da Câmara sob orientação de Ana Maria Geraldo. No Conservatório Nacional estuda com Ana Sousa Lima e conclui o curso complementar de piano sob orientação de Rui Pinheiro. Nesta instituição estuda música de câmara com Armando Vidal, bem como, a par de composição, com Daniel Schvetz e Eli Camargo jr.
Estuda artes visuais e arquitectura, interrompendo os estudos académicos nesta área para se dedicar ao curso de composição. Estuda durante um ano sob orientação de Sérgio Azevedo, na Escola Superior de Música de Lisboa. No ano seguinte frequenta o Conservatoire Nacional Supérieur de Musique et Danse de Paris, estudando com Gérard Pesson. De volta a Lisboa, encontra-se actualmente a concluir a licenciatura sob orientação de António Pinho Vargas.
Premiado como aluno e como pianista acompanhador, é também o organizador do Festival Viagens pelo som e pela imagem, apresentado anualmente na Fonoteca Municipal de Lisboa e de outros projectos culturais, de que se destaca o mpmp, movimento patrimonial pela música portuguesa, de que é fundador, e a revista Glosas, de que é director.

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